Os Estados Unidos é o país com mais força
política e econômica no mundo contemporâneo, para se entender esse poder, é
preciso entender como se deu a sua história, a partir da sua independência.
Seu PIB é o primeiro do mundo, com cerca
de 18 trilhões de dólares e renda per capta de 55 mil dólares/ano (6º maior do
mundo)
É o 5º país no Rankking do
IDH (0,914), mesmo com uma população de mais de 300 milhões de
habitantes (dados de 2017).
A princípio a Inglaterra não se ocupou com
o novo território, somente a partir de 1620 começaram a chegar imigrantes para
povoar a costa leste, dando origem às treze colônias britânicas.
Colônias do norte: Onde hoje se encontram estados como o de
Nova Iorque, Pensilvânia, Connecticut, Nova Jersey, Delaware, Massachusetts e
outros. Foi colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses (mas
também Irlandeses, alemães entre outros) que fugiam das perseguições
religiosas. Tinham o objetivo de transformar a região num próspero lugar para
habitação de suas famílias. Foi chamado de Nova Inglaterra. Sofreu
colonização de povoamento com mão de obra livre, comércios, pequenas
propriedades e produção voltada para o mercado interno.
Colônias do sul: Estados como a Virgínia, Carolina
do Norte, Carolina do Sul e Geórgia. Sofreram uma colonização de exploração.
Eram exploradas pela Inglaterra e só podiam comercializar com esse país. Eram
baseadas no latifúndio (grandes propriedades rurais), Mão de obra escrava,
produção para exportação e monocultura (cultivo de um só produto como fumo, algodão)
Fatores que influenciaram a Independência
A partir de 1754 se dá o início da
deterioração das relações políticas entre as treze colônias britânicas na
América do Norte e a sua metrópole, que levou ao início à luta pela
independência. A principal razão foi a presença política e econômica, forçada,
cada vez maior do governo britânico.
A luta foi de início, pacífica. Porém, as
crescentes tensões entre as Treze Colônias e o Reino Unido levaram ao início da
Independência.
- Influência do Iluminismo: Todo povo
tem o direito de lutar pela sua liberdade, pela sua autonomia, de lutar contra
a tirania e a opressão;
- Guerra dos Sete Anos (1756/1763) entre
Inglaterra e França: Entre os anos de 1756 e 1763 ocorreu a chamada Guerra
dos 7 Anos, onde a Inglaterra e a França lutaram pela posse dos territórios
da América do Norte e a Inglaterra venceu. Mas as consequências do território
devastado pelas batalhas caíram sobre os colonos que o habitavam,
principalmente os que habitavam o norte: os colonos que ajudaram na guerra,
reivindicaram algo em troca por terem arriscado suas vidas e as de suas
famílias, contudo, a Inglaterra não só os ignorou como aumentou os
impostos para se recuperarem mais rápido da guerra, já que o
território havia sido afetado. E também criou novas leis que tiravam a
liberdade dos norte-americanos, cheias de restrições que desagradaram os
colonos;
- Lei do açúcar (1764): Criação de
impostos sobre o comércio de açúcar ou melaço provenientes de territórios não
dominados pela Inglaterra, como o Caribe. Dessa forma, forçava os colonos a
comprarem açúcar da metrópole;
- Lei do selo (1765): O selo do
governo britânico passa a ser obrigatório em qualquer tipo de publicação
impressa (livros, revistas, jornais, etc) que circulasse nas treze
colônias e tinha alto valor de custo;
- Lei do Chá (1773) – Boston Tea Party: Imposto
cobrado pelo governo inglês que mais provoca descontentamento. Ela determina
que a partir dessa data, o governo iria monopolizar o comércio de chá com os
colonos através da Companhia das Índias Orientais Britânicas. Os colonos
de Boston, Massachusetts, que realizavam esse comércio livremente, não gostaram
da medida e resolveram reagir através de um ataque ao porto de Boston invadindo
os porões das embarcações dos navios ingleses com carregamentos de chá e jogam
tudo ao mar. O que causou medidas ainda mais repressoras por parte da Inglaterra sobre
os colonos;
- Leis intoleráveis (1774): São
várias, como o fornecimento de casas dos colonos para tropas britânicas caso
necessário; o fechamento do porto de Boston; Suspensão das reuniões de colonos;
Impedimento de qualquer manifestação pública contrária à Inglaterra; entre
outras. As leis intoleráveis causaram a reação das elites coloniais
americanas e realizaram o primeiro Congresso da Filadélfia, em 1774.
Processo revolucionário
1º Congresso da Filadélfia (1774) – Os
treze representantes das colônias se reúnem para definir os rumos do processo
de emancipação. Mas não chegam a um consenso para uma guerra de separação, mas
decidiram pedir ao governo inglês a revogação das Leis Intoleráveis. O que não
foi atendido.
2º Congresso da Filadélfia (1775) – Os
representantes chegam a um consenso que se deve chegar a uma guerra de
independência.
Principais líderes
George Washington: Líder das tropas americanas. Se torna o
primeiro presidente dos Estados Unidos.
Thomas Jefferson: Redator da Declaração de Independência dos
Estados Unidos, em 4 de Julho de 1776.
Benjamim Franklin: Conseguiu o apoio de países da Europa no
reconhecimento da independência.
A 4 de julho de 1776, o Congresso dos
Estados Unidos aprovou a Declaração de Independência. O seu principal autor foi
Thomas Jefferson. O Congresso publicou a Declaração de Independência de várias
formas. No começo foi publicada como uma folha de papel impressa de grande
formato que foi largamente distribuída e lida pelo público.
Filosoficamente, a Declaração acentuou
dois temas: os direitos individuais e o direito de revolução. Estas ideias
tornaram–se largamente apoiadas pelos americanos e também se difundiram
internacionalmente, influenciando em particular a Revolução Francesa.
A Constituição norte americana
Escrita em 1787 na Filadélfia, a
Constituição dos Estados Unidos da América é a lei fundamental do sistema
federal do governo dos Estados Unidos e o documento de referência do mundo
Ocidental. Esta é a mais antiga constituição nacional escrita que está em uso
até hoje.
A Constituição Norte-americana é um dos
documentos que dá base à declaração dos Direitos Humanos da ONU de 1948.
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